Este blog traz a proposta de reflexão acerca do problema da fome, extremamente preocupante e que demanda resolução urgente, no contexto da Tecnologia Social.
Consta no site do governo brasileiro o conceito de Tecnologia Social: "Tecnologia Social é o conjunto de atividades relacionadas a estudos, planejamento, ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento de produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, que representem soluções para o desenvolvimento social e melhoria das condições de vida da população."
A Tecnologia Social, portanto, está relacionada a propostas de solução para os problemas que assolam a população. Entre esses diversos problemas sociais, foi escolhido pela turma E a questão da fome. Neste blog esse tema será aprofundado e discutido, além de, posteriormente, ser apresentada uma opção de solução para o mesmo.

Frase para reflexão:
"Um homem com fome não é um homem livre."
-Robert Stevenson

O conceito de Tecnologia Social foi retirado do site: http://www.brasil.gov.br/?set_language=pt-br

A frase de Robert Stevenson foi retirada do site: http://www.citador.pt/frases/um-homem-com-fome-nao-e-um-homem-livre-robertlouis-stevenson-2618

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Notícia - Sucesso no combate a fome faz Brasil almejar direção da FAO


22/01/2011 11h32 - Atualizado em 22/01/2011 11h32

Santiago do Chile, 22 jan (EFE).- O brasileiro José Graziano da Silva, atual representante regional na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) para a América Latina e o Caribe, deseja a direção geral do organismo com base no sucesso do Brasil na luta contra a fome como principal aval.
Graziano, que foi ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entra na disputa pela chefia da FAO com o espanhol Miguel Ángel Moratinos.
Em entrevista concedida à Agência Efe no Chile, sede do escritório regional da FAO, Graziano garante que para suceder o senegalês Jacques Diouf, que está no posto desde 1994, "o mais importante é estar comprometido".
"O fundamental é ter uma pessoa, em primeiro lugar, comprometida com os objetivos da organização, que tenha capacidade de conduzir os instrumentos, que conheça o campo de trabalho, mas, principalmente, uma pessoa que cria no multilateralismo", assegura.
E, ao ser questionado sobre as contribuições econômicas dos Estados, argumenta que se sempre "o país com maior aporte financeiro tivesse que conquistar a Presidência, todas as organizações deveriam ser presididas por norte-americanos, japoneses (...)".
Face às eleições que serão realizadas no fim de junho na Conferência da FAO em Roma, Graziano já conta com o apoio formal dos países de fala portuguesa e dos 12 países que compõem a União de Nações Sul-americanas (Unasul).
Sua estratégia é pedir o voto dos 192 estados-membros das Nações Unidas, trajetória que dará início a partir desta segunda-feira na Cúpula da União Africana que será realizada em Adis-Abeba (Etiópia), onde exibirá sua experiência como principal garantia.
Porque, segundo Graziano, Lula viu na FAO uma "oportunidade de mostrar o que o Brasil podia oferecer aos outros países".
"Brasil pode contribuir com maior força, principalmente na América Latina, na África e na Ásia, e prestar assistência técnica nos temas de formulação de políticas de segurança alimentar, desenvolvimento rural e tecnologia agropecuária", explica.
Graziano conta que o ex-presidente não quis nomeá-lo aspirante antes das eleições de outubro, porque "dizia que tinha que ser candidato também" do novo líder, que acabou sendo Dilma Roussef, sua candidata à sucessão.
Seu principal aval é o êxito do programa Fome Zero, que ele mesmo impulsionou e que atualmente oferece cobertura a mais de 13 milhões de famílias brasileiras, considerado fator decisivo para elevada avaliação com que Lula deixou o poder em 1º de janeiro.
No entanto, o ex-ministro não acredita que este programa de ajuda social possa ser transferido para outros países, porque "sua qualidade é justamente adaptar-se às condições locais".
"O conceito do 'fome zero' pode ser exportado, mas não suas práticas", ressalta.
Graziano, economista e engenheiro agrônomo, que nesta sexta-feira oficializou sua inscrição em Roma, conta também com uma dilatada experiência após cinco anos à frente da Direção Regional da FAO na América Latina, com 33 países sob seu comando, embora o balanço de sua gestão não possa ofuscar a realidade.
"Não me sinto satisfeito. Cheguei aqui e a região contabilizava 54 milhões de famintos e agora continha tendo 53 milhões. É uma redução pequena para um continente que pode erradicar a fome no curto prazo", afirma.
Graziano considera que, dadas "as condições atuais de tecnologia disponível e de terras utilizáveis", a América Latina poderia acabar com essa praga até 2025, mas falta o compromisso político e o respaldo social para alcançá-lo.
"Há um desafio pela frente. A FAO tem muito que fazer nesta região", ressalta.
Graziano aponta os avanços na instituição, como a aprovação de leis de segurança alimentar em dez países da região - "antes não havia nenhuma"- e a crescente mobilização da sociedade civil nesta causa.
Sente-se "satisfeito" por ter implementado programas de alimentação escolar na maioria dos países da América Central e nos países andinos, e por ter "apostado na agricultura familiar".
Além disso, durante sua gestão impulsionou a descentralização do organismo com a criação de dois novos escritórios sub-regionais, um no Panamá e outro no Chile, esta última para a América do Sul, que se somam ao existente no Caribe.
Isto faz parte da reforma à qual a FAO projetou em 2004 para "chegar a uma descentralização que permita atuar nos países com maior eficácia". Ambos os processos, segundo Graziano, deveriam culminar nos próximos quatro anos.
O ex-ministro ainda procura reduzir a burocracia, melhorar a transparência dos recursos econômicos e situar a FAO como uma "instituição do conhecimento" com uma corrida interna e um sistema democrático de gestão.
Tudo isso, para que a FAO seja um ator mais eficaz na hora de combater a fome no mundo, que ainda afeta 925 milhões de pessoas. EFE
Fonte: G1

Música - Fome de Tudo


Fome de Tudo

Nação Zumbi 27/10/2007

Sem fastio
Com fome de tudo
Passando por cima de tudo e de todos
A fome universal sempre querendo tudo
E com o tempo inteiro a seu favor
Um pulo nessa imensidão de famintos
Sem leite nem pra pingar no expresso do dia
Não vejo a hora de comer já salivando
O estômago fazendo a festa em alto volume
Daqui da fome dá pra ver o que acontece
A fome tem uma saude de ferro
Forte, forte como quem come
Sem fastio
Com fome de tudo
A única verdade debaixo desse sol
Em carne viva se apresenta
Ninguém quer comer agora
Pro gosto chegar depois
Daqui dá fome dá pra ver
A fome tem uma saude de ferro
Forte, forte como quem come

Notícia - Guatemala implanta o “Cozinha Brasil” em programa nacional de fome zero


28/08/2012
Representantes do governo daquele País estão no Paraná para conhecer de perto a tecnologia social do Sesi, que está sendo transferida dentro de um acordo de cooperação internacional

Os representantes do governo da Guatemala, com Vera Coimbra e Ângela Peres, do Sesi, durante a visita a Ponta Grossa
 O Paraná recebeu nesta segunda-feira (25) a visita dos representantes do Governo da Guatemala, Carlos Mendez e Rene Lepe, que vieram conhecer de perto a tecnologia social do “Cozinha Brasil”. Desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o Cozinha Brasil é um programa de educação alimentar que tem como um dos pilares a promoção da alimentação saudável e de baixo custo.
Essa tecnologia social será aplicada na Guatemala dentro de um amplo programa que, à exemplo do “Fome Zero”, busca combater a desnutrição e a extrema pobreza naquele País.  Nesta terça-feira (28), Carlos Mendez e Rene Lepe, que são assessores da Secretaria do Bem Estar Social da Presidência da República da Guatemala, estiveram em Ponta Grossa, onde está sendo realizado um curso do Cozinha Brasil, para conhecer detalhes da metodologia do Programa. Na sequência, o Sesi no Paraná capacitará os técnicos da Guatemala para a disseminação e operacionalização do programa no País.
“A educação nutricional está dentro do nosso programa “Hambre Zero” que é uma prioridade do governo do presidente Oto Perez Molina”, explicou Carlos Mendez. Molina assumiu o cargo em janeiro deste ano. O “Hambre Zero” está sendo implantado, inicialmente em 166 municípios. O programa envolve diversos ministérios, além do setor empresarial, sociedade civil, prefeituras e delegados do Congresso Nacional.
Segundo Ângela Peres, assessora do Conselho Nacional do Sesi, a transferência da tecnologia social do Cozinha Brasil é uma ação prevista no acordo de cooperação assinado entre o Sesi, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, e o Governo da Guatemala. O objetivo é promover a melhoria da saúde e qualidade de vida da população guatemalteca, por meio da capacitação para a produção de alimentação de alto valor nutricional e baixo custo.
O Paraná foi escolhido para receber os representantes da Guatemala em face dos resultados que o programa tem apresentado. “Ao conhecermos a realidade da Guatemala teremos subsídios para que a transferência de tecnologia ocorra respeitando a produção de alimentos e a cultura locais”, explicou Vera Coimbra, do Sesi, coordenadora técnica do Sesi Cozinha Brasil no Paraná.  
Criado em 2004, o Sesi Cozinha Brasil oferece educação nutricional por meio de cursos aos trabalhadores das indústrias e seus familiares e à comunidade em geral, levados em unidades móveis (caminhão adaptado) ou em unidades fixas ou semi fixas.
Uma das linhas dessa tecnologia social é o melhor aproveitamento dos alimentos, orientando para o uso de todas as partes, inclusive cascas, talos e sementes, que normalmente seriam descartados.
O Programa está implantado em todos os Estados e, desde seu início, já beneficiou cerca de 1 milhão de pessoas, em mais de dois mil municípios brasileiros. No Paraná, onde começou a funcionar em 2005, o Cozinha Brasil já capacitou quase 4 mil pessoas, através de cursos realizados em parceria com indústrias, prefeituras e outras organizações, em 117 municípios.
A tecnologia social Sesi Cozinha Brasil está implantada, também, em Moçambique e Uruguai. Além da Guatemala, está  sendo implantada em Honduras e El Salvador. Neste ano, o Sesi assinou acordo com a FAO (agência da ONU para a Agricultura e Alimentos) para que ela apoie a implantação nos demais países da África, América latina e Caribe.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Charge - O Banquete

Ana Victória e Alberto Sérgio

Descrição da Ideia-Solução


A turma E, visando à minimização do problema da fome, propõe o desenvolvimento de uma horta urbana, na qual seriam cultivados alimentos com o objetivo de suprir as carências nutricionais e tornar a alimentação das crianças de uma creche mais saudável e completa, contribuindo, assim, para o seu pleno desenvolvimento físico e mental.


Como será feita?
A horta urbana será realizada em parceria com uma creche pública de Salvador. Os funcionários da creche farão a preparação dos canteiros, a adubação do solo e o plantio de mudas e sementes.  A manutenção dos canteiros (que envolve regar as plantas, arrancar ervas daninhas e fazer as adubações após o plantio) será também realizada pelos funcionários da creche e deve envolver as crianças no processo, tornando a horta um projeto pedagógico. O pontapé inicial para o projeto (fornecimento de ferramentas, sementes e material informativo sobre o cultivo em hortas) será feito com ajuda do patrocínio de empresas, órgãos e instituições. No entanto, após a instalação da horta, sua manutenção e aproveitamento serão feito pelos membros da creche, com autossuficiência.

Qual a sua aplicabilidade (para que problema será desenvolvida)?
A horta urbana será desenvolvida com o objetivo de minimizar o problema da fome.
A fome é ocasionada pela carência de nutrientes, resultado de uma alimentação deficiente, e interfere no bem estar e saúde da criança. Essa carência pode ser minimizada, ou mesmo resolvida, através do cultivo de legumes e verduras (alimentos ricos em carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais) na horta, garantindo às crianças uma alimentação de melhor qualidade nutricional.

Como funcionaria?
A horta estará subdividida em duas partes: os canteiros, nos quais serão cultivados os seguintes legumes e verduras: tomate, cebola, vagem, pimentão, alface, acelga, rúcula, espinafre, couve, couve-flor, brócolis, quiabo, jiló, cenoura, batata, batata-doce, aipim, inhame, feijão e milho; e a horta vertical, na qual serão cultivados temperos (hortelã, alecrim, salsa, cebolinha, manjericão e coentro). Haverá a instalação de uma composteira na qual será depositado o lixo orgânico da creche (cascas de frutas e vegetais, plantas secas, cascas de ovo, etc.), produzindo adubo caseiro para o enriquecimento do solo. Todas as etapas (plantio, adubação, irrigação, colheita) serão realizadas pelos membros da creche.

Em que local/região pensam ser possível sua execução?
Existe a possibilidade de executar a horta urbana em creches públicas localizadas em bairros periféricos de Salvador, trazendo os benefícios da complementação nutricional e conscientização ecológica a crianças desfavorecidas. Esse é apenas o primeiro passo em direção à resolução do problema: a ideia da horta urbana, após a experimentação em creches, pode ser expandida e aplicada em maior escala, como em bairros e comunidades.

Qual o público alvo?
A horta tem como público alvo as crianças que frequentam a creche na qual será desenvolvida, além de envolver funcionários e professores. Através de uma alimentação de melhor qualidade nutricional, existe a melhora no aprendizado e desempenho escolar da criança. Além disso, com a participação das crianças no desenvolvimento da horta também existe um processo de educação ambiental (através da proximidade com os elementos da natureza) e alimentar (por meio do aprendizado quanto aos benefícios de uma alimentação saudável). A construção e manutenção da horta também promovem a integração das crianças, ensinando-as virtudes como a solidariedade e o trabalho em grupo.

Quais empresas, órgãos ou instituições patrocinariam/incentivariam o projeto?
Soraya de Oliveira Carneiro Ponte, representante do Banco do Brasil, afirmou o seguinte quanto ao projeto da horta urbana: “Eu adorei o projeto, e achei uma ótima iniciativa. No entanto, não posso garantir nada. O projeto só pode receber o selo de Tecnologia Social quando é aplicado e gera resultado. Quando isso acontecer, ele pode ser inscrito para o Prêmio Tecnologia Social, para receber o apoio do Banco do Brasil”.
Jaci, secretária da creche Ajuda Social à Criança, se mostrou favorável à aplicação do projeto na instituição: “Claro, traria muitas melhorias para a nossa creche e para a saúde das crianças. Facilitaria muito o mantimento de uma alimentação saudável.”

Outras questões ou itens que o grupo considere importantes na descrição do projeto.
O projeto é ecologicamente correto, já que será aplicado numa área já existente na creche, não havendo agressão ao meio ambiente em sua preparação e manutenção (não há uso de agrotóxicos na horta e um sistema de compostagem existirá com o intuito de reduzir o lixo produzido pela creche, aproveitando-o como adubo). O projeto também é economicamente viável, já que, apesar de empresas patrocinadoras fornecerem o material inicial de aplicação e orientação para os funcionários, despesas posteriores com a horta são de baixo custo, tornando a sua manutenção pela creche autossuficiente. O retorno com a produção da horta beneficiará a própria creche, suprindo as necessidades nutricionais das crianças e possibilitando uma maior integração entre elas e os funcionários. Nessas condições, o projeto é socialmente justo, além de ser culturalmente aceito, já que não desrespeita a cultura do local e desenvolverá uma consciência maior sobre os valores da ética aplicada ao grupo.

Experiências - Banco do Brasil (Correção)



   Os alunos Thais Leite e Gabriel Lecomte foram segunda-feira ao prédio empresarial do Banco do Brasil, localizado na Rua Direita da Piedade, para esclarecimentos sobre Tecnologia Social. Chegando lá fizeram uma entrevista com a funcionária Soraya de Oliveira Carneiro Ponte, responsável pelo contato com a Fundação Banco do Brasil.
   Soraya os informou a respeito dos projetos apoiados pela Fundação. Ela também os explicou o modo como um projeto pode ser oficializado como Tecnologia Social: "Primeiro, é necessário aplicar o projeto, e este precisa gerar resultado para receber o selo de Tecnologia Social".
   Questionada sobre projetos de Tecnologia Social em Salvador a funcionária disse aos alunos que ainda não existia nenhum projeto do tipo na capital.
   A respeito do combate à fome, ela mencionou o projeto PAIS, que consta em uma horta em formato de mandala, que sacia às necessidades da uma comunidade, e todo o excedente é vendido para gerar uma pequena renda para a comunidade. O projeto teve sucesso em diversas cidades, como: Santana, Ribeira do Pombal e Mata de São João.
   A reunião foi extremamente produtiva, e trouxe para a turma bastante conhecimento em relação à TS. A turma gostaria de agradecer ao Banco do Brasil e à Soraya pela ótima oportunidade.